CONFIRA AS EMENTAS DAS OFICINAS QUE FAZEM PARTE DA PROGRAMAÇÃO

Chegou o momento de conferir os assuntos e responsáveis pelas oficinas que fazem parte da programação do II Simpósio Nacional de Comunicação Política, Eleições e Campanha Permanente e do II Congresso de Comunicação do Campo das Vertentes! Mas antes de ler as ementas, tenha atenção aos avisos da Comissão Organizadora.

  • Cada congressista pode participar de até duas (02) oficinas, não simultâneas;
  • Cada oficina terá um número específico de vagas limitadas – que serão preenchidas por ordem de inscrição no formulário;
  • Você saberá que a vaga está garantida na oficina quando receber um e-mail de confirmação. Caso você sinalize o interesse em uma determina oficina e ela já tenha sido totalizada, a equipe de organização do evento vai entrar em contato para convidar para uma nova oficina;

Veja as ementas das oficinas!


Oficina 1 (9/11 – quarta à tarde): Reportagem de rua em telejornalismo – a agilidade da informação e as tecnologias

Responsável: Thaís Fullin

Minicurrículo: Comunicadora, Thaís Fullin é jornalista formada em Comunicação Social, tem MBA em Marketing Digital de Alto Desempenho e, atualmente, cursa um Master em Digital Manager e Metaverso pela IBMEC e Exame Academy.

Em 10 anos atuando como jornalista, reúne vasta experiência em telejornalismo, assessoria de comunicação e marketing. Trabalha como repórter da TV Integração – afiliada da Rede Globo.

Ementa: a teoria e a prática da reportagem de rua – apuração, checagem, marcação de pautas, entradas ao vivo, gravação de reportagens, estrutura de texto, linguagem utilizada; hard news (factuais), reportagens frias e especiais; o ato de contar histórias e ter empatia no contato com as pessoas; técnicas de entrevista; como melhorar a desenvoltura diante das câmeras; o smartphone como recurso indispensável no dia a dia da reportagem; o jornalismo multiplataforma e a interação em tempo real com os telespectadores; as tecnologias encurtando distâncias, facilitando o trabalho dos jornalistas e aumentando a velocidade da informação; os cuidados com as fake news e como manter a credibilidade.


Oficina 2 (9/11 – quarta à tarde): Mídia e política – a ausência de candidaturas negras no debate
Nome: Dell Ribeiro
Minicurrículo: Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela UFSJ, graduando em Letras pela mesma instituição, midiativista gestor de comunicação, educomunicador, palestrante, integrante do Movimento Negro de São João del-Rei (MG) e integrante do Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão na área de História, Cultura Africana e Afro-Brasileira.
Ementa da oficina: Cientes de que o “jeitinho brasileiro” se revela enquanto modus operand pela manutenção de corrupções, como isso prejudica o avanço das pautas que tem como objetivo promover reparação histórica para população negra e indígena? A notícia que ganhou destaque em meio ao processo eleitoral foi para dizer que, pela primeira vez em uma eleição brasileira, negros são a maioria entre as candidaturas.
No entanto, depois da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que determinou que o dinheiro do fundo eleitoral tem que ser destinado a candidaturas de negros na mesma proporção do número de candidatos que se declaram brancos, muitos candidatos que antes se declaravam neste grupo começaram a se alto declarar negros. Pautando por esta ótica, o objetivo é promover uma roda de conversa para dialogarmos sobre racismo estrutural, além de um momento prático.
Racismo estrutural é o termo que constrói noções de raça e de racismo e desafia sociedades contemporâneas de passado escravista, como o Brasil. É um sistema que articula a organização econômica e política, tendo a capacidade de conservar e renovar formas de reprodução de desigualdades.
Mesmo com leis que foram criadas com o objetivo de promover reparação histórica, a corrupção ainda se move pela ideia de “levar vantagem” ou pela ideia de que “o mundo é dos espertos” impedindo com que a população negra e indígena acesse espaços de poder. Esta é uma contradição que foi refletida no primeiro debate presencial de presidenciáveis na eleição de 2022. Havendo candidatas e candidatos negros, por que estes não foram convocados para os debates?
A ausência de candidatos negros não permitiu tratar de temas como morte da juventude negra, intolerância, religiosa e cotas raciais. Embora o tema da educação tenha sido abordado diversas vezes, os candidatos não trataram da Lei de Cotas – que completa 10 anos e passará por uma revisão no Congresso Nacional. Questões postas, o objetivo é pautar a oficina com base em um senso crítico que busque legitimar a importância do letramento racial por uma melhor compreensão a respeito de questões sistêmico-sociais.


Oficina 3 (9/11 – quarta à tarde): Documentário, gênero e ditadura

Nome: Najla Passos

Minicurrículo: É doutoranda em Comunicação (UFJF), mestre em Linguagens (UFMT) e jornalista (UFJF). Atuou como professora substituta na UFSJ e professora titular da UNIC. Já trabalhou em jornais, rádios, TVs, sites e assessorias de imprensa em Minas Gerais, Mato Grosso e Distrito Federal.

Ementa: Desenvolver a capacidade analítica e discursiva sobre a relação entre cinema e história, a partir de uma perspectiva de gênero. Compreender os diferentes recursos técnicos e estéticos utilizados pelo cinema-documentário na reelaboração da memória da ditadura militar. Refletir sobre o documentário como instrumento para que as vozes femininas contestem a historiografia oficial e narrem o ponto de vista sobre a ditadura militar, período que coincide com a chegada da segunda onda do feminismo no país.


Oficina 4 (10/11 – quinta de manhã): Criando narrativa na fotografia de rua

Responsável: André Itaborahy Machado

Minicurrículo: Bacharel em Publicidade e Propaganda, André Itaborahy Machado trabalha na área de fotografia e comunicação visual desde 2014, atuando na área de processos de criação em projetos e campanhas como fotógrafo e designer gráfico. Neste período, ganhou diferentes prêmios, como o 1º lugar no “Concurso Fotográfico Minas Rural” – quando competiu com fotógrafos de diferentes localidades.

Ementa: A proposta desta oficina é apresentar maneiras de construir narrativa em fotografia documental aplicadas na rua – ou seja, o registro de cenas cotidianas sendo transformado em uma imagem que provoca uma reflexão. Além de conceitos e exemplos, serão apresentadas técnicas de enquadramento e de momento que podem ser aplicadas em qualquer equipamento.


Oficina 5 (10/11 – quinta de manhã): Ativando a criatividade com zines

Responsável: Laila Zin
Minicurrículo: Formada em Comunicação Social – Jornalismo pela UFSJ, é mestra em Teoria Literária e Crítica da Cultura na mesma instituição e é ilustradora. Laila começou a se interessar, estudar e fazer zines ainda na época da graduação e está sempre à procura de novos meios para expressar sua criatividade.

Ementa: A oficina tem o principal objetivo de combater bloqueios criativos. Para isso, iremos realizar diversos exercícios e discutir a origem e os diferentes formatos de zines. Ao final da oficina, os participantes vão estar equipados de técnicas que podem ajudar futuramente a destravar bloqueios criativos e a expressar seus sentimentos através de uma forma de arte comunicacional. Como projeto final, cada pessoa irá confeccionar sua própria zine.


Oficina 6 (11/11 – sexta de manhã): Primeiros passos para a escrita – oficina para escritores e não-escritores

Responsável: Deborah Vieira

Minicurrículo: Professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Vale do Rio Doce (Univale) e diretora da Univale Editora. Doutoranda e mestra em Comunicação pela UFJF. Autora do romance “Pássaro Livre” (2017); das crônicas “Bonita e Inteligente”, presente no livro “Escreve como uma mulher” (2021); e “A primeira estrela”, publicada na Antologia Academia de Heroínas da Vida Real (2020), além dos livros frutos de pesquisas no âmbito da comunicação “O fim da polarização PT versus PSDB” (2022) e “Mídia e Jogos Vorazes: os meios de comunicação como (trans)formadores sociais” (2021).

Ementa: Nesta oficina, será desenvolvida a escrita como ferramenta criativa, afetiva e de autoconhecimento. A partir de técnicas e exercícios, você poderá colocar as ideias da cabeça para o papel e aplicar em diferentes áreas do conhecimento, seja uma pessoa que já escreve ou deseja começar a escrever. Essa oficina é para quem gostaria de usar as palavras mais como pontes e menos como muros.


Oficina 7 (11/11 – sexta de manhã): A importância do branding para o marketing

Responsável: Olívia Costa Mendes

Minicurrículo: Formada em Publicidade e Propaganda, ela é especialista em Branding e Marketing. Possui experiência de 19 anos no mercado de comunicação, tendo atuado em gestão empresário, rádio, TV e jornal. Já foi premiada três vezes em sua respectiva área de atuação.

Ementa: Conceito de branding; posicionamento de marca; diferença entre branding e identidade visual; diferença entre branding e marketing; a importância do branding para o marketing; cases; rebranding.


(Atualizada – 14/10/2022 – 12h33)